Movimentos Bae Nawa
Como Multiplicador de Xamanismo Universal, realizo palestras, rodas de conversa e encontros abertos que têm como proposta promover reflexões sobre os saberes ancestrais ligados à natureza, aos ciclos da vida e à conexão entre ser humano, território e coletividade.
Minhas atividades são realizadas em escolas, universidades, centros culturais e espaços comunitários de Uberlândia e região, com linguagem acessível, respeitosa e aberta ao diálogo. Em cada encontro, busco apresentar os princípios do Xamanismo Universal como ferramenta de autoconhecimento, fortalecimento de vínculos e valorização das culturas originárias, partindo de vivências e conhecimentos que dialogam com diferentes áreas como a saúde, a educação, a cultura e a subjetividade.
Além disso, participo e promovo debates sobre temas urgentes e contemporâneos, como apropriação cultural, preservação do meio ambiente, alimentação saudável e outras pautas que atravessam os modos de vida tradicionais e sua relação com a sociedade atual. Essas discussões são conduzidas com base no respeito à diversidade cultural e no reconhecimento dos saberes dos povos originários como fundamentais para a construção de um futuro mais sustentável e justo.
As palestras incluem a partilha de experiências, o uso simbólico de instrumentos como tambor e maracá, cantos tradicionais, além de momentos de escuta e trocas sobre os quatro elementos da natureza (terra, água, fogo e ar), os saberes populares e o cuidado coletivo.
Esses momentos são oportunidades para que diferentes públicos se aproximem da sabedoria ancestral de forma ética, sensível e comprometida com a valorização das culturas tradicionais, reconhecendo a importância dos povos indígenas e das tradições orais na construção de uma sociedade mais consciente, inclusiva e conectada com a vida.
Atividades em Universidades
Sagralidades Afro-Indígena
O encontro “Sagralidades Afro-Indígena” propõe uma reflexão sobre as conexões espirituais, culturais e ancestrais que permeiam as tradições dos povos afro-brasileiros e indígenas, reconhecendo as práticas sagradas que honram a Terra, os elementos da natureza e os ancestrais. Este momento é dedicado ao entendimento das sagras vivências espirituais que, ao longo dos séculos, resistiram, se reinventaram e se fortaleceram em meio aos desafios históricos e culturais impostos pela colonização.
Através da escuta e da partilha de saberes, celebramos a sabedoria ancestral que transita entre as raízes africanas e indígenas, com ênfase nas práticas xamânicas, nos rituais de cura, nos cultos aos orixás e nas expressões de reverência aos espíritos da natureza e aos ancestrais. Essas tradições são formas de conexão com o sagrado, onde a música, a dança, os cânticos e as cerimônias se tornam canais de cura e de fortalecimento dos laços comunitários.
Este encontro é um convite para aprofundar a compreensão sobre as sagralidades que unem os povos em sua luta pela preservação da identidade, pela resistência cultural e pelo bem viver. Ao integrar elementos do xamanismo, das práticas espirituais indígenas e das tradições afro-brasileiras, buscamos criar um espaço de união e respeito, onde a diversidade de crenças e saberes é celebrada e reconhecida como fonte de força e sabedoria.
Mais do que discutir as sagralidades, este momento nos desafia a sentir e a vivenciar as energias que nos conectam com o cosmos, com a natureza e com os ancestrais, reafirmando a importância da espiritualidade como fundamento para a cura, a paz e a renovação.
Atividades nas Escolas
Povos Indígenas: desafios e luta para manter a cultura viva
Estes encontros propõe uma reflexão coletiva sobre os caminhos de resistência e reafirmação dos povos indígenas no Brasil, diante dos inúmeros desafios enfrentados para manter vivas suas culturas, línguas, rituais e modos de vida ancestrais.
Com base em experiências compartilhadas por representantes do povo Huni Kuin, trazemos à tona questões relacionadas ao território, à espiritualidade, à educação, à saúde, à oralidade e à transmissão dos saberes tradicionais, em meio às pressões do mundo contemporâneo e aos impactos históricos da colonização.
A proposta é construir um espaço de escuta e diálogo, onde a diversidade seja reconhecida como força e onde a luta indígena seja compreendida como um movimento de preservação da vida em todas as suas formas. Valorizar a cultura indígena é também reconhecer os saberes que ela carrega sobre o cuidado com a Terra, com os vínculos e com o coletivo.
Mais do que um tema de estudo, falar sobre os povos indígenas é um chamado à responsabilidade ética, política e afetiva com as memórias e os direitos dos primeiros habitantes deste território. É um convite à construção de pontes entre os saberes ancestrais e os desafios do presente, em direção a um futuro mais justo, inclusivo e enraizado na diversidade.




Atividades em Espaços Culturais
A palestra é um momento de partilha e aprofundamento nos fundamentos do Xamanismo Universal, voltada para quem busca compreender melhor essa filosofia de vida conectada à natureza, aos ciclos da existência e aos saberes ancestrais.
Durante o encontro, são apresentados os princípios que orientam o Xamanismo Universal, com foco nos quatro elementos da natureza — terra, água, fogo e ar — e suas relações com os corpos, direções, forças arquetípicas e dimensões do ser. Também falamos sobre a importância da reconexão com o sagrado no cotidiano, do fortalecimento dos vínculos com a vida e da valorização das tradições dos povos originários.
A palestra é conduzida de forma acolhedora e interativa, abrindo espaço para perguntas, reflexões e troca de experiências. Além da exposição teórica, há momentos vivenciais com cantos, instrumentos sagrados e práticas simples que auxiliam na conexão interior e no reconhecimento das forças da natureza que nos atravessam.
Esse encontro marca a abertura do Grupo de Estudos e Práticas de Xamanismo Bae Nawa, um espaço contínuo de aprendizado, partilha e vivência onde mergulhamos nos conhecimentos do Xamanismo Universal, integrando teoria e prática em um caminho coletivo de consciência e bem viver.





